quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Dia 4 & 5, mais hoje

Dia 4 -
Avancei um pouco no meu projeto de animação...

Dia 5 -

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Só. O resto do tempo foi improdutivo.
Assisti vários episódios de Saturday Night Live, um do Heroes e o excelente filme "Quem Quer Ser um Milionário?".
Vi muitas análises comparando o filme com "Cidade de Deus", por causa de algumas técnicas de fotografia. Dá pra ver uma leve influência só, cheguei a ver se falar de plágio em um site. Em outro, questionava-se porque ele ganhou o oscar, e "Cidade" não ganhou nem de estrangeiro.
"Milionário" tem uma coisa que falta em quase todos os filmes brasileiros... um "charme" combinado com sensibilidade inseridos no storytelling, que "Cidade" tinha um tanto, mas não chegava perto da estrutura narrativa de "Milionário".

Agora "Estômago", que vi esses dias também, esse tem charme. Muito bom também.

Fora isso me sinto mal porque fiquei devendo estudar Flash. Quem sabe no fim de semana.
E quem sabe no fim de semana consiga outra coisa... Que deveria ser simples... Enfim.

--- Considerações Finais de Carnaval ---

Em relação ao feriado em si, à digamos "carga cultural" que o acompanha, foi um feriado tranquilo. Consegui passar ignorando efetivamente tudo que aconteceu sobre desfiles e baladas e micaretas.
Prometi pra mim mesmo que iria estudar muito pra aproveitar o tempo. Essa era a idéia antes de conseguir o emprego e me permitir descansar mais esses dias. Bem mais.
Antecipei não por o pé fora de casa, e disso partir pra conhecer um pessoal muito legal pela parte da minha irmã foi um bônus inesperado.
Portanto, carnaval, você não foi o que eu planejei, e por isso te dou um 8,0.

E hoje voltei pro trabalho. Ainda não tenho meu pc, tive que expulsar outra pessoa do computador dela (na verdde ele não foi hoje nem deve ir amanhã).
Já já vou pra fuckuldade.

Cheers

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Dia 3 - Efemeridade

Mais um dia improdutivo...
Eu tenho um problema de foco. Se algo acontece que me deixe ansioso eu não consigo fazer nada que não esteja direcionado naquilo.
Ainda tenho dois dias, mas acho que no fim vou ter menos pra mostrar do que gostaria.

De qualquer maneira, valeu a pena.

Dia 2 - Crazy little thing called....

Acabei passando o dia sem produzir nada.
Assisti Sete Vidas. O filme é simplesmente bom... Bem bom. Will Smith como sempre tem feito ultimamente se mostra um puta de um ator que me traz lágrimas aos olhos quando lembro dele em Fresh Prince (Um Maluco no Pedaço), a evolução é absurda.

Passei o dia todo tomando... decisões. No fim, promessa é dívida e a ordem do "sim senhor" ganhou, e provou o que propõe... de modo um tanto frustrante, mas ainda assim valoroso.
Não quero ser específico sobre isso agora. O fim ainda é efêmero e as cervejas foram muitas.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Dia 1 - Produção

Comecei meio devagar... Pesquisando alguns artistas pós-impresisonistas e começando um desenho:

Danilo que vai gostar da minha escolha heheh
Não sou muito chegado em carros, mas me deu vontade de tentar. Obviamente eu fiz os traços em cima de uma foto. A idéia é dar uma estilizada no desenho, não ser nada pretencioso sobre uma pintura fudida e tal, só estudar um pouco mesmo.

Também vou jogar aqui meu quadro favorito:

Vincent van Gogh - Noite Estrelada
Acho absurdo como as cores e a textura da tinta saltam da tela, mesmo numa foto. Tem gente que não saca a graça do estilo dele, mas eu acho magnífico.

Bom, amanhã vou ver se estudo u pouco de flash que faz um tempo que não mexo e de repente um pouco de 3D.

Trabalho, TCC e Carnaval

Enfim chegou o carnaval.
Ontem comecei a trabalhar, finalmente. Arranjei um emprego em uma agência de web e multimídia chamada Agente.
Primeiro dia de qualquer coisa desconhecida é complicado. Inserir-se em algo no qual as outras pessoas nela já se conhecem e já estão habituadas, é impossível não ficar deslocado, especialmente para mim... Ontem foi um dia de esforços sociais, mas acho que aos poucos tudo se ajeita, o ambiente parece ser agradável, o trabalho tranquilo e as pessoas que tive mais contato legais, pelo menos tudo em comparação com meu último emprego.

Agora a coisa vai começar a fica puxada... Trabalho e faculdade, fins de semana e feriados estudando e fazendo trabalhos, além do TCC, claro. Até aí também minha rotina não muda tanto, só devo valorizar mais o tempo livre nesses dias.

E o carnaval... Espero já conseguir pôr essa mentalidade em prática, senão vai ser um inferno. Tentar dividir o tempo entre pesquisar pós-impressionismo para o tcc, dar continuidade àquela animação que mencionei antes, criar algumas coisas novas e me distrair um pouco com jogos e filmes e etc. De qualquer maneira, o isolamento me parece inevitável. Paciência.

Namoros esse ano esquece né hahaha

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Atualizando status cultural:
Último filme visto: The Escapist (um filme irlandês excelente e recomendável)
Jogando: Medieval II - Total War (tipo de estratégia que eu achava chata mas virou viciante)
Ouvindo: Chris Cornell, Helloween, Oasis e Beatles sempre estão nas minhas playlists. Achei um cara chamado Al Hirt e outro Herb Alpert (engraçado os nomes parecidos) que faziam um tipo de jazz dançante meio bobo, antigo, difícil de descrever, que depois de acostumado é muito divertido. pretendo usar em uma animação.
Outros: Buscando referências visuais que incrementem minha noção de direção de arte, além de conhecimentos em pós-impressionismo para o TCC.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Teste Ambiente


Pequeno teste de ambientação para meu próximo projeto de animação.
Claro que o vídeo está em baixa, e coloquei uma câmera e um movimento no robô nada a ver, só pra ver se dava pau na volume light.
Minha previsão dele estar pronto deve ser em umas duas semanas, se nada mudar na minha vida.

Falando de coisas pessoais, hoje acordei ranzinza. Mais sonhos que vêm se repetindo ultimamente que me frustram, porque costumo ser extremamente livre e agressivo nos sonhos e nesses, neste tema em particular, eu continuo agindo como um pamonha, talvez pior do que seria na realidade.
Enfim, isso temperado com um senso de "tenho 23 anos e vou passar mais um fim de semana isolado e sem comunicação em casa, quando deveria sair pra balada, beber e me divertir como todo mundo, mas isso eu também não quero, então eu sou um paradigma insolúvel", o que é bem comum se alternando com o senso de "foda-se, pelo menos estou fazendo algo de útil agora. Agora".
Porque é aquela velha história, pra tudo que se perde abrem-se novas oportunidades, mesmo que não estejam diretamente relacionadas.
Só quero ver... O que vai me aparecer.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Workflow: Model Sheet


Model Sheet feito. Tá todo bonitinho nas medidas e posições, prontinho pra modelar.
Agora é só começar. Faz um bom tempo que não modelo nada, então deve demorar.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

E mais um desenho...


Mais um desenho... Trabalho do meu domingo.
Acho que estou conseguindo melhorar, aos pouquinhos vai.
Eu usei a Colette do Ratatuille como parte da referência, mas está me lembrando alguma outra coisa...
Ainda pretendo transformar ela num model sheet, modelar e animar. Só não sei se vou ter esse tempo.
Agradecimentos ao Mário por me emprestar a tablet esse fim de semana =]

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Finalizando...



Acho que deu pra dar uma melhorada legal =]
Só pra reclamar um pouco da vida, sábado geralmente é um dia ruim pra mim porque eu fico isolado já que ninguem quase entra no msn e tal, mas hoje estou me sentindo bem, faz um tempinho que tenho estado mais produtivo e proativo com as coisas, estou satisfeito com meus empenhos atuais.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Outro Estudo...



Mais um estudo com a tablet, mas agora no Photoshop.
Lembrando que eu não sei desenhar... Mas preciso conseguir me virar.
Quase três horas nisso, agora sim minha mão está doendo.
Depois eu vejo se consigo trabalhar um pouco nas cores, detalhes, luz e sombra, coisas que eu sou péssimo.

Estudo: Stickman evolution


Estudo de animação quadro a quadro no flash usando uma tablet.
Por algum motivo o vídeo aqui está comendo uns frames. No swf ele está mais fluído.
Não tive muito cuidado com o desenho em si, mas em fazer um exercício de animação quadro a quadro desenhando.
Em minha defesa, mesmo achando que ninguém vai reclamar, fiz isso em duas horas, nunca soube desenhar e minha mão começou a doer hehe... O desenho pode parecer simples e bobo demais pro esforço, mas só um animador sabe como é a coisa.
Também lembrei como eu tenho uma dificuldade incrível em desenhar mãos...
As linhas trêmulas são prpositais para dar uma folga na minha mão ainda imprecisa, e pra dar uma acelerada no que se trata da animação em si... Acho que até deu um charminho.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

I Wish...



Genial...
Eu juro... que de algum jeito... eu ainda vou fazer uma animação completinha, bonitinha. Pode até não ficar visualmente impressionante, mas a animação vai ficar foda...
Ainda hei de fazer...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Review: Brothers in Arms: Hell's Highway

Um jogo de tiro sobre a segunda guerra mundial? Uau, que criativo...

Depois de ter jogado Call Of Duty: World At War, eu achava que retratar esta guerra já estava tão repetitivo e o jogo tem um fator de imersão tão poderoso que não havia como ser superado mais, e o tema teria que ser abandonado por um bom tempo.


Eu escolhi Brothers in Arms para jogar com um pouco de receio. O trailer acima mostrava só mais um jogo de guerra com efeitos falangísticos, sobre uma guerra que já apareceu tanto em jogos que tornam o assunto banal
Mas, depois de duas ou três fases no jogo, você está tão envolvido que esquece desses detalhes.

Para começar, jogabilidade é bem diferente de jogos de tiro comuns. Existe um fator de estratégia a medida em que você pode dar ordens às suas tropas que tornam o jogo muito mais interessante e cria um ritmo mais lento do que o comum, onde cada bloqueio e trincheira conquistados contam.
Depois, a história e o envolvimento dos personagens são tão intensos que, sem tirar nem por, ficam a altura de qualquer filme à lá "O Resgate do Soldado Ryan". Os personagens são profundos e convincentes, apoiados por uma sólida interpretação vocal acompanhada de uma delicada expressividade facial, e seus relacionamentos envolvem tanto que, quando um deles morre, chega a ser genuinamente angustiante.


Depois de um tempo, a jogabilidade acostuma demais. A interface é excelente, indicando quando as tropas inimigas são contidas, possibilitando um avanço de menor risco, ou foram derrotadas. Aos poucos você se arrisca mais, vai se virando sozinho, largando as tropas de lado e vendo que o jogo é aparentemente mais fácil do que parece, sustentado a continuar mais pela história.
Depois de terminar o jogo, aparece uma mensagem "Modo Autêntico habilitado. Jogue neste modo para uma outra experiência."
Não é do meu feitio ultimamente depois de terminar um jogo no nível "normal" ou "hard" jogar de novo no "ultra hard", mas fui conferir.
Não há NADA de interface. Sem mira na tela, sem indicador de inimigos, sem indicador de munição. Meus primeiros cinco minutos foram realmente uma estrada no inferno, uma vez tendo me acostumado com a idéia de mirar com calma e derrubar o inimigo um a um. Sem a mira que havia quando você está protegido fica impossível, e mirando pela arma fora da proteção você morre em segundos.
A partir daí você começa a experimentar o verdadeiro propósito do jogo: Reprimir as tropas inimigas utilizando suas tropas e atacar pelos flancos. Simplesmente atirar até que o inimigo pare, se aproximar e metralhar apra todos os lados. Com isso, a imersão do jogo vai às alturas. A estratégia que envolve esse processo, que fica cada vez mais difícil, faz contar ainda mais cada local conquistado, ainda mais o aliado morto e tudo se torna ainda mais gratificante. Pena que esse modo não é aberto para ser jogado de cara.

Concluindo, se você não estiver completamente enjoado da segunda guerra, gosta de jogos de tiros, mas procura algo menos convencional, esse é o jogo certo.

Linguagem 7,0
Diversão 8,5
Jogabilidade 9,0
Enredo/Storytelling 10,0

Review: Psychonauts!

Psychonauts (Xbox, PS2 e PC) é, basicamente, um jogo de plataforma à moda antiga: Avançar por uma fase passando por obstáculos, vencer inimigos e resolver alguns enigmas simples.
O que diferencia esse jogo de toneladas de outros, até mesmo dentro do estilo, lançados num mesmo período nessas plataformas, é a integração da história com a jogabilidade e os desafios.

Rasputin (Raz) é um aprendiz a Psychonaut, agentes que solucionam mistérios investigando a mente das pessoas e utilizando poderes psíquicos. A primeira impressão que o jogo passa é uma aventura simples e infantilizada, com crianças brincando num parque e plataformas simples a serem exploradas.

* Trailer não oficial meio Falangístico

O game mostra seu verdadeiro brilho quando você entra na mente de um personagem a primeira vez. A linguagem que cada mente utiliza para expressar sua personalidade, seus medos e desejos são tão diferenciados umas das outras que chegam a influenciar na jogabilidade. Em um, você entra na mente de um soldado, e deve passar por um campo de treinamento de guerra, com armadilhas e explosões por todos os lados. Em outro, na mente de um peixe hiper desenvolvido, que criou uma cidade em miniatura em sua mente e você é um gigante para eles.
Tudo isso regado a uma coletânea de elementos non sense, como utilizar um bacon para se comunicar com um instrutor que sai de sua orelha, e um visual "Tim Burton infantilizado".


Além disso, o personagem evolui ao longo do jogo com novos poderes e itens, entre eles telecinésia, combustão de objetos, clarividência e invisibilidade, possibilitanto novas alternativas de superação dos desafios e confronto com os inimigos.
Alguns controles podem ser um pouco confusos e cansativos, como o menu onde você troca os poderes e itens, sendo que ter alguns itens em mãos fazem com que a interação com objetos não funcione, e isso pode ser frustrante em alguns casos. Mas de modo geral o jogo é muito bem resolvido, intuitivo e dinâmico.
O jogo se supera a medida em que, quando o jogador entra no nível de adaptação de uma fase que começa a se tornar repetitiva, o jogo apresenta novos poderes e novas fases, com possibilidades completamente diferentes. Vale a pena conferir.

Linguagem 8,5
Diversão 9,0
Jogabilidade 8,0
Enredo/Storytelling 8,5