terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Alguns trabalhos...

Pra quem não viu:



E pra quem não viu:

www.pedrorodrigodesign.com.br

E e pra quem não viu:

outroblogdopedro.blogspot.com
Muahahahahaha.

Novos jogos: Brothers In Arms Hell's Highway e Stubbs The Zombie.
Se alguém quiser resenha dos jogos, peça.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Dor

Quando desencarnou, a 72º vida da alma de Ishmail chegou ao paraíso querendo falar ao deus Omã, pai das reencarnações. A consulta lhe foi cedida sobre a condição de uma pergunta e um desejo.
"Faça sua pergunta, Ishmail, e eu lhe darei a resposta!"
- Senhor, minha última vida foi repleta de guerra e sofrimento. Vi minha mulher ser morta pelo inimigo e meus filhos escravizados. Fui ferido inúmeras vezes em batalha. Por que devo sofrer tanto?
"A dor é inevitável e imensurável, Ishmail. A dor que sentiu em sua vida não foi maior do que a dor que qualquer outra alma sentiu em toda eternidade."

Irritado com a resposta de Omã e revoltado com a idéia de que sua dor não era maior, Ishmail fez o seu desejo.
- Desejo que em minha próxima encarnação não haja dor maior do que a de um alfinete no dedo!
"Que assim seja!"

A 73º reencarnação, Taruf, nasceu de um mercador rico e generoso. Em sua primeira noite de vida, recebeu o pai em seu berço, que segurava uma agulha dourada, tirando-lhe uma gota de sangue do polegar direito.
Taruf cresceu recebendo seu pai toda semana, lhe tirando uma gota de sangue com a agulha dourada, sem nunca conseguir lhe dar explicação do porque fazia aquilo. Nunca se feriu de outra forma, sua vida foi cheia de alegrias, e suas frustrações não traziam angústia ou desânimo.

Taruf não era feliz. Era incapaz de compreender sua dor, qual o motivo dela, que significado havia naquilo. Não havia um momento de sossego em sua vida em que não lhe trouxesse ansiedade sobre a próxima visita de seu pai com a agulha, ou um questionamento que não culminasse no ponto inexplicável deste ritual ao qual não conseguia impedir o pai ou mesmo tentar fugir. Sentia-se compelido a estar presente naquele momento, como se a qualquer instante aquilo pudesse cessar ou ser explicado.
Quando seu pai morreu, não sentiu tristeza ou melancolia de qualquer forma, mas um alívio incontrolável sobre o fim do ritual com a agulha. Além das riquezas e propriedades, havia entre os bens de herança o alfinete dourado.
O objeto lhe dava arrepios, mas Taruf não conseguiu se desfazer dele. Uma semana depois, sentindo uma angústia sem origem, Taruf irresistivemente agarrou a agulha e furou o próprio dedo, como seu pai fazia. Sentiu toda a infelicidade que aquilo lhe trazia voltar a tona, mas com um senso de consolo de que aquilo estaria ali pelo resto de sua vida.

Quando morreu, foi chamado no paraíso por Omã.
"Me fale sobre sua vida, Taruf"
- Senhor, sinto-me grato pela riqueza e pelas alegrias, mas me diga porque sofri tanto com a agulha dourada?
"A ferida de uma simples agulha lhe trouxe tanta dor assim?"
Tarouf sentiu-se fraco por um instante, mas respondeu.
- Não foi a dor da agulha, mas não poder compreender porque ela estava ali.
"Essa é a dor de todos os mortais, Taruf"

sábado, 24 de janeiro de 2009

INFP Junguiano

Estava eu a passar mais um sábado solitário e sem comunicação, pois pessoas normais não ficam na internet num sábado, quando me lembrei de um teste de personalidade que fiz uma vez, que me lembrava ser divertido. Procurando no google achei umt este junguiano, mas estava embutido em um site de namoro online.
Acreditava minha última gota de orgulho ser não me envolver com essas no máximo desespero, mas o tédio é tanto que lá fui eu fazer todo meu cadastro bonitinho.
O teste envolvia umas perguntas simples rotineiras, e dava o resultado abaixo:

* O resultado está na parte em itálico, caso você tenha interesse em pular porque eu não escrevi ou sei lá o que, eu leria muito rapidamente.

Introverts
(Introvertidos)
Costumam ser refletivos, circunspectos e reservados. Mas nem todo introvertido é tímido, apesar de gostarem de ficar sozinhos e de não precisarem de pessoas sempre ao seu redor.
iNtuitives
(Intuitivos)
São mais atentos à informação que seja imaginativa e original.
Os intuitivos se concentram no futuro.
Feelers
(Emotivos)
Permitem que suas emoções e sentimentos atuem livremente por se preocuparem com as outras pessoas.
Perceivers
(Observadores)
Preferem um estilo de vida que seja espontâneo, flexível e adaptável. Eles gostam de ambientes que não sejam estruturados, e deixam suas opções em aberto.

Os INFPs concentram-se em tornar o mundo melhor. Eles precisam ter uma missão na vida. Persistem calmamente naquilo que importa a eles e raramente desistem.

Eles são criativos e buscam novas idéias e possibilidades. Apesar da docilidade e discreto senso de humor, eles podem ser um pouco difíceis de se conviver. Porém, quando querem ser sociáveis, os INFPs conseguem ser extremamente cativantes, comunicativos e populares.

Os INFPs confiam e dão muito valor à sua intuitividade e para onde ela os leva.

Sendo um INFP, você tende a ser um bom ouvinte e a ter facilidade em deixar as pessoas à vontade. Embora possa ser reservado no modo com que expressa sua emoção, você é muito atencioso e genuinamente interessado em entender as pessoas. Por causa da sua sinceridade, as pessoas vêem em você um amigo e confidente.

Idealista e perfeccionista, você exige muito de si mesmo na sua busca em conquistar metas e objetivos.

Você não gosta de conflitos e faz de tudo para evitá-los. Por outro lado, você é um ótimo mediador e sabe como resolver os problemas dos outros. Entende intuitivamente as perspectivas e sentimentos das pessoas e quer ajudá-las com sinceridade. Isso lhe traz muita satisfação pessoal.

Os INFPs conseguem realizar coisas maravilhosas, mas geralmente se negam a dar crédito a si mesmos.


Eu até concordo, mas já que os termos são todos açucarados, eu sou suspeito.

E não concordo com o antepenúltimo parágrafo.

E cansei de falar disso. Fiqeui meia hora lutando com essa merdad e editor de texto do blogger pra tirar o itáilco, agora a quebra de linha tá duplicada, parei pra jantar, fiquei irritado, to de saco cheio.

Bleh

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Park's Closed

FUCK YOU!!
Sabe quanto tempo eu não faço uma corridinha e dou uma suada de verdade?
Daí num impulso extremamente inesperado decido ir na pracinha ao lado e lá está, fechada. Maldita...
Última vez que suei não foi por corrida, e calor não conta hehehe
êita piadinha rodriguista...

Aproveito para iniciar meu mini dicionário das gírias que podem aparecer aqui que poucas pessoas entendem e pode ser ofensivo pra algumas (vulgo piada interna).
É que algumas se tornaram quase termos automáticos do cotidiano.

MINI-DICIONÁRIO DE GÍRIAS PESSOAIS:

- Rodriguisse: Ato de realizar uma ação ou dizer algo a fim de gerar risadas às custas de orgulho próprio, dignidade e bom senso; Baixaria, panaquísse; Rodriguisse, rodrigar, dar uma de Rodrigo, rodriguismo.

- Falangismo: Imagem, ação ou objeto com a finalidade de manifestar forte impressão sensorial, mas que na verdade não possui conteúdo; Fake, poser, clichê; Falangismo, falangista, falange, Michael Bay.

- Gregorismo: Manifestação modista a fim de chamar atenção e/ou se enturmar; Modismo, pagação de pau; Gregorismo, dar uma gregorada, gregoriedade.

-
Maculele(les): Expressão de surpresa, êxtase ou satisfação; saudação; Maculele, maculelele, maculelelelele, maculeléia, macucuculele, macucucuculelele, etc.


Não precisa me avisar que é bobo tá? Eu sei disso....
Só não fique ofendido, qualquer coisa.

Sim, senhor! (mas...)

Ontem assisti um filme com Jim Carrey chamado "Sim, senhor!". Não sei se já estreou no Brasil, mas assiti sem legendas numa daquelas versões de alguém que filmou no cinema e se escuta as risadas no cinema. Escutou-se muito pouco, aliás.

Enfim, o filme é sobre um cara que tem uma vida monótona e caseira, foi abandonado pela namorada e está estagnado na vida (hummm). Então ele vai numa palestra motivacional e lá acredita ser "amaldiçoado" a passar a dizer sim para tudo que lhe é proposto.
Parece uma reforma de "O Mentiroso", mas não é. O filme não é o mais engraçado do mundo, mas é divertido dentro das situações tanto absurdas quanto aparentemente plausíveis sobre como as coisas vão acontecendo.

De qualquer forma, já qu eu óbviamente me identifiquei com o personagem, resolvi tentar, porque não? Claro que no filme o cara chega a ser explorado com coisas do tipo "Porque você não me dá seu dinheiro?" e ele diz sim, tem umas coisas absurdas que não faz sentido eu me submeter. Mas a idéia em dar sim a "tudo" é simplesmente permitir que as oportunidades te conduzam a outras coisas. Pode parecer óbvio, mas quando você aprende o poder decisivo do "não", isso se torna viciante, você começa a perder o senso das coisas que quer fazer porque vira impulso recusar, é como sentir o poder de decidir, mais do que se submeter aos desejos de outros... Enfim, se continuar com isso eu vou contando.

Sim senhor

Minha mãe veio me pedir pra comprar pão e queijo na padaria para o almoço. Parece bem simples mas é coisa que eu normalmente daria um jeito de não ir, tipo sugerir outro almoço. Mas hoje fui, sem questionar.
Dizer sim pra mim é mais umd esafio contra a preguiça do que simples boa vontade ou enfrentar medos.
Cheguei lá e comprei o pão. "Que tal um docinho hoje?", me perugnta a atendente.
"Claro, o que tem de bom?", pergunto eu, orgulhoso em estar me submetendo ao processo.
Enfim, acabei escolhendo uma daquelas tortinhas de morango.
Depois vou e compro o queijo.
R$ 1,40 do pão + R$ 2,50 do doce + R$ 3,80 do queijo... Mas eu tenho só seis reais!
Resultado, tive que devolver o bendito doce.
Aliás vai ser caro o queijo no inferno.

Uma das grandes coisas que o filme deixa apssar pra facilitar é o detalhe do dinheiro. O personagem é gerente de banco, mora num lugar legalzinho, entende-se que não é rico mas tem dinheiro de sobra.
Quem me conhece sabe que estou na fase mais fudida de grana da minha vida, então...
"Sim, eu quero, mas não tenho dinheiro pra isso, e aí?", seria o nome do meu filme, por enquanto.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O que tem no meu pé onde ele está

Depois de um lindo e simpático post introdutório sobre o propósito inicial deste blog, here we go...

Acabei de colocar meu portfólio no ar.
http://www.pedrorodrigodesign.com.br/
E já passei por algumas sabatinagens sobre ele, muito justas especialmente no que se trata do meu layout fraco e conceito embaralhado mas simplista.
O que mais me importa nesse momento é que por enquanto todos elogiaram minhas animações, é o mais importante pra mim, realmente.
Até que meu estado se agrave, sobre arranjar um emprego e tudo mais que vira e mexe me conduzem em discussões sem fim sobre meus problemas ideológicos sobre trabalhar, que naturalmente soam desculpas esfarrapadas de um vagal.
De qualquer forma a corda já está no pescoço e eu já fui atirado, estou vendo quanto tempo eu prendo minha respiração até afrouxar ela com algo tipo.... Telemarketing, urgh.

Fora isso continuo na minha deliciosa rotina de férias... Acordar, procurar algo de útil pra fazer (muito bem preenchido pelo portfólio, até agora), assistir algumas vídeo-aulas de flash e jogar e jogar e jogar.
Como jogar é inevitavelmente algo que cresce na minha rotina, pelo menos nas férias, eu devo sempre colocar algo sobre isso por aqui...

Ia falar algo sobre mulheres, mas pff... Minhas esperanças vagas e vãs de novidade ainda se misturam em lembranças fúteis e ridículas do passado. Paciência.

Imagino o dia, e tomara que haja esse dia, em que eu coloque algo interessante aqui de trabalho meu e alguém curioso venha ver o resto... Aparentemente anti-profissional, mas interessante.
E viva a humanização dos... profissionais?

Cheers


Jogando: Mirror's Edge, GTA IV, FlatOut Carnage, Mass Effect, Blade Runner e DreamFall (uff)
Ouvindo: Não muito
Filme bom recente: Pride And Glory (em português é algo tosco como História de Polícia, não lembro)

O primeiro nojento

Não, não quero me preocupar com o layout do meu blog.
Sim, talvez eu mude de idéia depois.
Não, eu não vou fingir que minha vida é linda nem exagerar meus dramas.
Não, eu não vou me preocupar com a fonte que eu escrevo.
Sim, eu vou colocar coisas além de desabafos e pensamentos meus, como meus trabalhos e coisas que eu achar legal.
Não, eu não costumo expor muito coisas que eu ache legal.
Sim, eu pretendo falar abertamente as coisas que me incomodam.
Sim, eu sei que pouca gente vai se importar em ler esse blog.
Não, eu já não ligo como antes.