quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sim, senhor! (mas...)

Ontem assisti um filme com Jim Carrey chamado "Sim, senhor!". Não sei se já estreou no Brasil, mas assiti sem legendas numa daquelas versões de alguém que filmou no cinema e se escuta as risadas no cinema. Escutou-se muito pouco, aliás.

Enfim, o filme é sobre um cara que tem uma vida monótona e caseira, foi abandonado pela namorada e está estagnado na vida (hummm). Então ele vai numa palestra motivacional e lá acredita ser "amaldiçoado" a passar a dizer sim para tudo que lhe é proposto.
Parece uma reforma de "O Mentiroso", mas não é. O filme não é o mais engraçado do mundo, mas é divertido dentro das situações tanto absurdas quanto aparentemente plausíveis sobre como as coisas vão acontecendo.

De qualquer forma, já qu eu óbviamente me identifiquei com o personagem, resolvi tentar, porque não? Claro que no filme o cara chega a ser explorado com coisas do tipo "Porque você não me dá seu dinheiro?" e ele diz sim, tem umas coisas absurdas que não faz sentido eu me submeter. Mas a idéia em dar sim a "tudo" é simplesmente permitir que as oportunidades te conduzam a outras coisas. Pode parecer óbvio, mas quando você aprende o poder decisivo do "não", isso se torna viciante, você começa a perder o senso das coisas que quer fazer porque vira impulso recusar, é como sentir o poder de decidir, mais do que se submeter aos desejos de outros... Enfim, se continuar com isso eu vou contando.

Sim senhor

Minha mãe veio me pedir pra comprar pão e queijo na padaria para o almoço. Parece bem simples mas é coisa que eu normalmente daria um jeito de não ir, tipo sugerir outro almoço. Mas hoje fui, sem questionar.
Dizer sim pra mim é mais umd esafio contra a preguiça do que simples boa vontade ou enfrentar medos.
Cheguei lá e comprei o pão. "Que tal um docinho hoje?", me perugnta a atendente.
"Claro, o que tem de bom?", pergunto eu, orgulhoso em estar me submetendo ao processo.
Enfim, acabei escolhendo uma daquelas tortinhas de morango.
Depois vou e compro o queijo.
R$ 1,40 do pão + R$ 2,50 do doce + R$ 3,80 do queijo... Mas eu tenho só seis reais!
Resultado, tive que devolver o bendito doce.
Aliás vai ser caro o queijo no inferno.

Uma das grandes coisas que o filme deixa apssar pra facilitar é o detalhe do dinheiro. O personagem é gerente de banco, mora num lugar legalzinho, entende-se que não é rico mas tem dinheiro de sobra.
Quem me conhece sabe que estou na fase mais fudida de grana da minha vida, então...
"Sim, eu quero, mas não tenho dinheiro pra isso, e aí?", seria o nome do meu filme, por enquanto.

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